Após uma investigação sobre supostos atos ocorridos em agosto de 2023, o Ministério Público da Comarca de São Valentim solicitou o arquivamento do caso envolvendo uma administradora de um residencial para idosos. A investigada, que também era servidora pública municipal, foi afastada de suas funções na época dos fatos.
Segundo informações obtidas, a servidora teria retirado medicamentos da farmácia da Unidade Básica de Saúde (UBS) e os levado ao residencial onde trabalhava, em um final de semana. O marido da servidora, então Secretário da Saúde, foi exonerado de seu cargo, e a mesma foi afastada de suas atividades na UBS.
O juiz da comarca de São Valentim acatou o pedido do Ministério Público, determinando o arquivamento da investigação. De acordo com a análise realizada, os fatos e provas obtidos não foram considerados suficientes para embasar um processo criminal. O Promotor responsável pelo caso ressaltou que, embora a conduta seja reprovável, não se configura como crime de peculato, uma vez que não houve dolo na ação.
Além disso, o Ministério Público argumentou que a prática de retirada de medicamentos em finais de semana sem prévia comunicação era corriqueira, o que também contribuiu para a decisão de arquivamento. A investigada não foi denunciada por prática de qualquer crime relacionado aos fatos investigados.
Ministério Publico abriu Inquérito Civil para verificar irregularidades e buscar correção no sistema de controle de medicamentos da UBS.