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Saúde

Estudos mostram os benefícios do consumo de cerveja artesanal para a saúde

Uma vida saudável somada ao consumo responsável da bebida pode melhorar a sua saúde.

Zehnbier
por  Zehnbier
22/07/2021 15:02 – atualizado há 2 anos
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O consumo de uma cerveja comumente está atrelado à ideia de lazer e diversão, mas pode não ser só isso! Uma vida saudável somada ao consumo responsável da bebida pode melhorar a sua saúde!

A maioria das grandes cervejarias, para conferir o aroma e o amargor característico da bebida, utiliza essência artificial visando baratear o custo de produção, comprometendo, assim, os benefícios que o consumo moderado pode trazer à saúde.

Para usufruir dos prometidos benefícios, prefira a cerveja artesanal

Estudos recentes, em diferentes partes do mundo, concluíram que a cerveja artesanal, processada com o rigor da Lei da Pureza Alemã, fabricada com ingredientes de primeira qualidade, sem adição de acidulantes, conservantes e outros componentes artificiais, faz bem para o seu corpo, desde que em doses regulares e não excessivas. Ao ingerir água, malte, lúpulo e leveduras, o organismo absorve fibras solúveis, polifenol, magnésio, selênio potássio, fósforo, biotina, crômio e vitaminas do complexo B, como a vitamina B6, vitamina B12 e ácido fólico.

A Harvard School of Public Health, em um desses estudos, chegou à conclusão de que consumir cerveja artesanal pode ser bom para o coração, reduzindo o risco de doenças, como o ataque cardíaco, em 25% a 40%. Isso se deve à presença de vitamina B6, polifenóis e fibra solúvel que aumentam o nível de HDL, ou colesterol “bom” – responsável pela possibilidade de redução do espessamento e endurecimento das artérias.

As fibras são ainda importantes para o funcionamento ideal do intestino e para a digestão.

A cerveja tem, além da B6, uma concentração de vitamina B9, que operam na redução do estresse, no controle da ansiedade e na memória. Trata-se de outro benefício, além da diminuição dos riscos das doenças coronárias.

Pixabay

É possível, também, evitar o diabetes

Conforme publicação da Universidade de Harvard em 2011, beber de maneira diária e moderada chega a diminuir em 25% a possibilidade de desenvolver diabetes tipo 2. Essa tese é corroborada pela Universidade de Barcelona, em parceria com o Hospital Clínico de Barcelona e o Instituto Carlos III de Madri. Tudo porque o álcool aumenta a sensibilidade à insulina e pode auxiliar na diminuição dos índices glicêmicos. Aqueles que já são portadores de diabetes devem procurar cervejas com baixo índice de carboidratos.

Estudos realizados no Japão concluíram pelas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes da substância humulone encontrada no lúpulo, que age contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), um dos principais causadores de infecções respiratórias. A revista científica Medical Molecular Morphology publicou essa pesquisa sobre o aumento da concentração de células de defesa e da produção de anticorpos. O levedo presente na cerveja após o processo de fermentação da bebida é capaz de ativar um grupo de células de defesa do organismo (macrófagos), segundo estudo publicado na revista científica Annals of Nutrition and Metabolism.

Ademais, sabe-se que o lúpulo presente na cerveja aumenta a atividade do neurotransmissor GABA – que tem um efeito sedativo agindo no sistema nervoso de modo a ajudar e muito, as pessoas que têm dificuldades para dormir.

Divulgação

Ainda sobre o lúpulo, o Centro de Oncologia e Hematologia Multihemo divulgou estudo desenvolvido pelo Centro Germânico de Prevenção ao Câncer que demonstra que o consumo moderado de cerveja artesanal tem se mostrado um aliado na prevenção de alguns tipos de câncer, devido ao xanthohumol, composto químico presente nesse componente.

Pesquisas realizadas na Finlândia e, também, no Clinical Journal of the American Society of Nephrology, chegaram à conclusão de que a cerveja pode reduzir em 40% o risco de desenvolver os inconvenientes cálculos renais. A cerveja colabora para o bom funcionamento dos rins e eliminação de toxinas, pois 93% de seu conteúdo é composto de água.

O consumo moderado ajuda aos paladares exigentes no aumento da densidade mineral óssea, segundo estudos do Journal of the Science of Food and Agriculture dos Estados Unidos. Vale, todavia, ressaltar que em grandes quantidades enfraquece os ossos e expõe ao risco de fraturas.

Outro resultado encontrado através de pesquisas realizadas pelo Kings College of London foi o de que o silício diminui os riscos de Alzheimer, porque protege o cérebro dos efeitos ruins do alumínio presente no corpo humano. Por isso, a Universidade da Califórnia recomenda consumo de cervejas com as concentrações maiores de silício, que são as do tipo ales e as lagers, como meio de prevenir tal doença.

A cerveja tem propriedades antioxidantes que, aliadas aos compostos polifenóis em sua composição e a uma dieta saudável, diminuem ainda as chances de sofrer Acidente Vascular Cerebral (AVC). É o que concluiu o artigo divulgado no Jornal of Agricultural and Food Chemistry.

Não menos importante é a pesquisa divulgada pelo Portal Dailymail no sentido de que o consumo moderado de cerveja pode elevar a fertilidade masculina. A explicação mais aceita para este fato é a redução do estresse entre os pesquisados (homens que estavam se tratando para ter filhos) ao incluir o consumo da bebida na rotina. Fato é que os participantes da pesquisa que consumiram cerveja elevaram em aproximadamente 50% seu potencial de fertilidade. Alegados benefícios com a beleza vêm de muito tempo. Os antigos egípcios recomendavam banhos com cerveja, pois acreditavam que as vitaminas e a levedura que a cerveja contém eram capazes de hidratar a pele, manter o equilíbrio do pH e eliminar toxinas.

Os cabelos, por sua vez, podem ficar mais macios e brilhantes com uma bela cerveja artesanal enxaguando os fios regularmente, afinal, ela é rica em vitamina B e fermento, capaz de auxiliar no tratamento da caspa também.

Mas não podemos esquecer que o consumo ideal é sempre o moderado, em média 300 ml por dia é a quantidade recomendada.

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