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Cidade

Educadora de Erebango fica em 5º lugar geral em ultramaratona realizada em SC

Sandra Mara Bortoli, percorreu uma distância de 80 quilômetros na Ultramaratona realizada em Garopaba.

Izabel Seehaber/Ascom Prefeitura de Erebango
por  Izabel Seehaber/Ascom Prefeitura de Erebango
08/10/2021 11:41 – atualizado há 2 anos
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O que representa um desafio para você? Uma caminhada? Que tal uma corrida? E já imaginou um percurso de 80 quilômetros? Pois essa foi a distância enfrentada e superada pela educadora e atleta de Erebango, Sandra Mara Bortoli, que conquistou a quinta colocação geral na prova chamada Desafio Rota da Baleia. Uma ultramaratona realizada no dia 25/09, em Garopaba/SC, que contou com caminhos de terra, praia, dunas e trilhas.

Sandra atua como diretora da Escola de Educação Infantil Vó Alma. Além da paixão pela família e trabalho, a corrida ocupa um lugar especial no dia a dia da erebanguense.

Segundo ela, os preparativos iniciaram há bastante tempo e quando resolveu fazer a primeira maratona, já iniciou os treinos de distância mais longa. “Os últimos quatro meses foram de preparação focada para a ultramaratona. Mudaram os treinos de academia e de corrida de rua, ficaram mais exaustivos. Modifiquei, ainda, a alimentação e havia uma preocupação das treinadoras com um conjunto de fatores para que fosse possível realizar a prova sem que eu ficasse muito debilitada”, relata.

O maior desafio até o momento

Segundo a atleta, que competiu na modalidade solo, esse foi o desafio com maior trajeto de prova. “Havia em torno de 300 atletas entre todas as categorias e na minha, eram cerca de 100”, pontua.

Na avaliação de Sandra, que já participou de vários eventos, o tão esperado dia da prova não costuma ser tão complicado, mas sim, os períodos que antecedem. “Nesse caso, por exemplo, sabia que os aspectos da saúde física estavam alinhados mas o fator psicológico é primordial. Sem falar o cansaço da viagem. Na prova, tudo era um desafio, desde a largada até a chegada. Isso porque foi a minha primeira ultramaratona, a primeira vez que corri na praia, em dunas”, destaca.

A erebanguense afirma que, ao passo que tudo era novidade, com um percurso diferente das outras provas, o otimismo e a garra eram permanentes. “Acabei fazendo dois quilômetros a mais de prova, pois houve um trecho em que me perdi. No entanto, um momento delicado foi a hora que tive que correr sem o amigo Diego. Havíamos combinado que faríamos o percurso juntos, porém, em determinada altura, ele sentiu um problema na perna e pediu para que eu prosseguisse a prova sozinha. Fiquei um pouco tensa mas precisei seguir e graças a Deus deu tudo certo”, ressalta.

Sandra enfatiza que algo muito marcante na prova, além de toda superação, é que os participantes tinham a impressão de que não se tratava de uma competição, que era somente um desafio. “As pessoas que estavam na praia interagiam com todos, nos davam força, chamavam pelo nome, torciam, aplaudiam. Foi uma sensação única, não sei explicar, pois cada prova proporciona isso. Me senti forte, foi maravilhoso. Quando cheguei, me emocionei muito. Pensei nos meus filhos e comemorei. Só quem treina sabe por tudo que passamos, as dúvidas e medos. Por mais que eu não viva da corrida, a corrida vive em mim”, enaltece.

A educadora salientou que no trajeto puderam ser observadas paisagens especiais e a organização do evento foi fantástica, com pontos de apoio e todo suporte necessário.

Próximos desafios

Sobre as competições previstas, Sandra cita a Uphill, na Serra do Rio do Rastro. “Já havia feito a minha inscrição em 2019, fui sorteada, contudo, devido a pandemia, o evento foi cancelado. Há uma edição do evento prevista para 2022 e já fiz a inscrição novamente”, comenta.

Ela também intensifica os treinos para a Maratona do Vinho, em Bento Gonçalves, um trajeto com muitas subidas e que deverá ser bem desafiador. “O intuito é sempre fazer uma boa prova. Enquanto tiver saúde, é isso que quero fazer: lutar pelos meus filhos, trabalhar, correr e deixar uma palavra de incentivo às outras pessoas. Comemoro a satisfação, a alegria e a sensação de vida que a corrida me traz”, reitera.

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