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Frederick Florin / AFP / CP
Mundo

Chefe da diplomacia da União Europeia pede extensão da trégua em Gaza

Cessar-fogo está programado para encerrar na próxima madrugada

Redação/com informações do Correio do Povo
por  Redação/com informações do Correio do Povo
27/11/2023 09:20 – atualizado há 27 segundos
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O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, solicitou nesta segunda-feira uma extensão da trégua na Faixa de Gaza, que está programada para encerrar na terça-feira (28), visando torná-la "duradoura" e permitir avançar em direção a uma "solução política" para o conflito. Borrell destacou que a trégua, considerada um "passo importante inicial", deve ser prorrogada para ser sustentável e duradoura, enquanto esforços são direcionados a uma resolução política.

Ele expressou essas ideias durante a abertura de uma reunião em Barcelona da União pelo Mediterrâneo, um fórum que reúne países europeus e da bacia do Mediterrâneo. O diplomata espanhol enfatizou a necessidade de uma solução política para romper o ciclo de violência e afirmou que a paz e a segurança para Israel dependem da existência de um Estado palestino.

Borrell também abordou a situação ocorrida em 7 de outubro, condenando a brutalidade indiscriminada do Hamas contra civis, ao mesmo tempo em que reconheceu que a resposta do Exército israelense e o sofrimento da população civil em Gaza não podem ser justificados. 

A trégua, que começou na manhã de sexta-feira em Gaza, está programada para encerrar às 7h00 de terça-feira (2h00 de Brasília). Os termos do acordo incluem a entrada de ajuda humanitária em Gaza do Egito, a libertação de 50 reféns e 150 prisioneiros palestinos detidos em Israel. Uma cláusula permite a possível expansão do acordo para a libertação diária de 10 reféns do Hamas em troca de 30 presos palestinos em Israel.

O Hamas expressou o desejo de prolongar a trégua além dos quatro dias, buscando aumentar o número de prisioneiros liberados. A ofensiva israelense em Gaza foi desencadeada em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro, marcando um episódio de violência sem precedentes desde a fundação de Israel em 1948. Autoridades israelenses relatam que 1,2 mil pessoas morreram no ataque do Hamas, incluindo cerca de 240 sequestradas para a Faixa de Gaza, sendo mais de 300 militares ou membros das forças de segurança israelenses. 

No território palestino, sujeito a bombardeios e uma ofensiva terrestre desde 27 de outubro, a ofensiva israelense resultou em 14.854 mortos, incluindo 6.150 menores de idade, segundo o Ministério da Saúde controlado pelo Hamas, enquanto a Defesa Civil de Gaza estima que 7 mil pessoas estejam desaparecidas.

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