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Em números absolutos os Cartórios catarinenses registraram 32.529 óbitos até o final do mês de junho. O número, que já é o mais alto da história em um primeiro semestre, é 89,8% maior que a média histórica de óbitos no Estado. Já com relação a 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o aumento no número de mortes foi de 60,9%.
Com relação aos nascimentos, o Estado registrou o menor número de nascidos vivos em um primeiro semestre desde 2015. Até o final do mês de junho foram registrados 50.378 nascimentos. Com relação à 2019, ano anterior à chegada da pandemia, o número de nascimentos reduziu 4,22% no Estado.
A diferença entre nascimentos e óbitos mantinha média de 29.594 mil nascimentos a mais, mas em 2021 caiu para apenas 17.849 mil, uma redução de 39,7% na variação em relação à média histórica. Em relação a 2020, a queda foi de 43%, e em relação a 2019 foi de 44,8%.
A base de dados é abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.
