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Instituto Nacional do Câncer/Divulgação
Mundo

Até 2050, registro de novos casos de câncer pode crescer 77%, afirma OMS

A pesquisa ressalta que a projeção se baseia no envelhecimento e crescimento populacional, bem como nas mudanças na exposição a fatores de risco

Redação/com informações da OMS
por  Redação/com informações da OMS
01/02/2024 15:08 – atualizado há 22 dias
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As projeções divulgadas pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), indicam que o número de novos casos de câncer anuais pode chegar a quase 35 milhões em 2050, representando um aumento significativo de 77% em relação aos 20 milhões registrados em 2022.

O alerta da IARC ressalta que o rápido crescimento da carga global de câncer está relacionado ao envelhecimento e crescimento populacional, bem como às mudanças na exposição a fatores de risco, sendo o tabaco, álcool e obesidade fatores-chave no aumento da incidência. A poluição atmosférica também é destacada como um fator ambiental significativo de risco.

O oncologista Carlos Gil, diretor médico da Oncoclínicas&Co. e presidente do Instituto Oncoclínicas, enfatiza que a poluição do ar tem se tornando cada vez mais relevante, com estudos indicando uma maior incidência de câncer de pulmão entre não fumantes em áreas com alta concentração de poluição atmosférica. Ele destaca também o aumento da incidência da doença entre os jovens.

A IARC prevê um aumento percentual significativo, especialmente nos países com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), podendo chegar a 142%, enquanto os países de faixa média de IDH podem ver um aumento de 99%. O impacto desigual nos países com diferentes níveis de IDH destaca a necessidade de priorizar cuidados oncológicos e garantir acesso equitativo aos serviços de qualidade.

Cary Adams, chefe da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), destaca a importância de superar disparidades nos resultados do tratamento, tanto entre regiões de alta e baixa renda quanto dentro dos países. Ele enfatiza que o local de residência não deve determinar a vida das pessoas e aponta a necessidade de vontade política para garantir acesso universal a serviços oncológicos de qualidade.

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