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A Aurora Coop reajustou o preço do quilo do suíno vivo pago ao produtor nesta terça-feira, dia 16. O leitão de 8,22 kg aumentou dez centavos, sendo pago a R$ 5,50 e o suíno terminado a R$ 5,40. A média de janeiro a julho, o suíno terminado ficou a R$ 5,20, mais a tipificação de carcaça. Já o leitão desmamado ficou a R$ 5,30.
O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, fez uma avaliação sobre o reajuste anunciado.
“Isso é uma boa notícia, porque o mercado está reagindo, embora ainda longe daquilo que é o sonho de todos no setor, com uma boa margem de lucro para continuar fazendo todas as melhorias que precisa na atividade”, comenta. “Quando a gente olha para o produtor independente, nós tivemos no mês de julho um custo médio de R$ 7,53 e uma comercialização média de R$ 5,59, ou seja, estamos com R$ 1,94 de prejuízo por quilo, o que significa em um animal de 100 kg aproximadamente R$ 194 de prejuízo”, completa Losivanio.
Losivanio explica o motivo desse prejuízo. “Isso se deve ao aumento do custo de produção, que tem mantido e sempre melhorado um pouco para o produtor de grãos, onde o milho na última semana aumentou de R$ 3 a R$ 4 a saca e em algumas regiões chegando próximo ao R$ 100 e também o farelo de soja, com essa Intempérie toda de mercado, sempre melhorando o preço para o produtor de grãos, o que acarreta sempre um prejuízo maior para a produção de suínos”, finaliza Losivânio.
A grande preocupação da ACCS é que muitos suinocultores estão deixando a atividade pela crise instalada devido ao crescimento desordenado por parte do mundo todo quando houve há 2 anos a peste suína africana na China. Agora, a China está recuperando a produção muito rápido, deixando de importar muita carne do mundo, desencadeando assim uma crise mundial.
